05/08/2010

Homoerostismo Brasileiro

O cinema nacional sempre foi questionado por trazer estereótipos e histórias preconceituosas em algumas de suas filmagens, como, por exemplo, em Cinderela Baiana (1998) que foi fiasco nas bilheterias e causou vergonha até na atriz principal do longa. Em contrapartida, alguns títulos como Cidade de Deus (2002), Tropa de Elite (2007) e Lavoura Arcaica (2001) ganharam destaque pela riqueza no roteiro e excelência ao mostrar a realidade brasileira. Em 2010, mais uma vez assuntos polêmicos chega às telonas.


Do Começo ao Fim é o terceiro longa-metragem produzido pelo diretor Aluizio Abranches, conhecido por abusar da sensualidade em seus roteiros. O homoerotismo é explorado em uma história de amor entre dois irmãos.

Contado de maneira cronologicamente crescente e peculiar, o filme mostra em seu início um exemplo de como o amor homossexual pode surgir, mesmo em berço de incesto. Duas crianças (Thomás - Rafael Cardoso – e Francisco - João Gabriel Vasconcellos), filhos de pais diferentes, crescem juntos e aos poucos vão descobrindo um sentimento que vai além do afeto entre irmãos.

Em um acidente de carro repentino, Julieta – mãe dos garotos, interpretada por Júlia Lemmertz – morre, deixando os já adultos Francisco e Thomás livres para viver uma ardente história de amor levada à violência, medo, intolerância e sensualidade.

João Gabriel fala sobre sua atuação ao lado de Rafael Cardoso: “A gente se identificou de cara, mesmo sem muito contato. Ele é um grande ator e mesmo as cenas mais polêmicas não assustaram a gente. O objetivo de realizar um bom trabalho nos motivou todo o tempo”. O trailer do longa vazou na internet e já ultrapassou 400 mil acessos.

Fontes: 1 | 2 | 3

9 comentários:

Rocket Queen disse...

Abiima ~
Perfect o texto ;]
- É, por mtas vezes o cinema nacional é visto como, "Apelativo" em vários aspectos:
*podemos ver, os constantes "palavrões" ~
*cenas de sexo explícito
*cenas de pobreza/tráfico e uso de drogas/injustiça!
a desculpa seria "AHH É NOSSA REALIDADE, POR ISSO RETRATAMOS NOS "LONGAS/CURTA".
- precisamos de mais atrativos, os autores teêm q encontrar o "Tchan", que nos convida a sentar na frente das telonas por 2 longas horas.
[ neh por nada não, mais irei assistir esse filme tb, oAIHWOIWHOWHI ~ É o que temos no momento ]

Sam disse...

Estou um pouco dividida entre gostar da história por quebrar um pouco do preconceito brasileiro com os gays, e não gostar por causa da apelação por os dois serem irmãos e tals. Não sei, acho que ainda não posso chamar de apelação, porque não sei exatamente como vai ser. De qualquer maneira, o enredo me interessou, vou assistir o filme pra tirar a dúvida =)
Beijos, e estou seguindo :*

Déia disse...

Qualquer tentativa de quebrar preconceitos é válido, num país com mentes tão pequenas!
bj

Wilian Bincoleto Wenzel disse...

É... polêmico mesmo.

Não vou entrar no quisito "preconceito" ou "opinião à respeito do homossexualismo.". Mas a opinião sobre o cinema nacional tinha que ser dixada aqui...

Eu, infelizmente, não gosto do nosso cinema. Deixando raras exceções de lado, nossos filmes são sempre lembrados pelo forte apelo sexual, roteiros pobres e qualidade técnica baixíssima. É como em tudo aqui no Brasil... Temos capacidade e materia-prima pra ficarmos entre os primeiro em vários aspectos, mas parece que o comodismo sempre fala mais alto.

Forte abraço, James! Fica com Deus!

wellen disse...

passando pra agradecer a dica tá!!
adorei seu blog...

Assuntos disse...

Gostei muito do blog

Debbys disse...

nossa, não ouvi falar nesse filme!!! assim, ja vi algo parecido na internet, mas era um curta americano... deve ser interessante....! vou procurar saber
bjuss

Karine Melo disse...

Oláaa!

obrigada pela sua visita, adorei o seu blog, e por isso estou te seguindo. espero q me siga tbm =)

beijos ;*

Karine Melo disse...

Tem problema nao..

depois você tenta de novo =p

beijos, passarei mais tarde ;*