28/11/2012

Confissões de um coração hipócrita


Quase todos os dias – ou melhor, sempre quando o sol resolve bater no meu rosto todas as manhãs, obrigando-me a abrir os olhos – o mundo de cor-tentação se revela como um desabrochar de flores, despertando os desejos que tanto tentei esconder em uma gaveta fechada, no sítio da minha avó, longe de tudo, mas, principalmente, longe de mim. Não gosto de sentir, ver ou compartilhar qualquer dor. Elas machucam. Elas matam. E dói. Por isso é mais fácil simplesmente esquecer e ignorar. A frieza incomoda, mas passa.

2 comentários:

Renato Almeida disse...

que texto bom, gostei daqueles que te levam de fato para o lugar proposto no texto.
http://desventuras-em.blogspot.com.br/

Francyelly Moura disse...

Com certeza... Quando você finge muito que ela não desiste, tem um dia que você acorda e ela não está mais lá!

Amigo, estou seguindo!
Te convido a conhecer meu blog^^

Beijão
http://livrosebatons.blogspot.com.br/