O sofrimento, quando incubado, pode alterar drasticamente nossas demais emoções – esse é o argumento central do longa adaptado do livro de Nick McDonell e escrito por Jordan Melamed, “Twelve”; ou pelo menos era pra ser! O filme inicia com as memórias do jovem Mike White, interpetado por Chace Crawford. A morte da mãe ocasionou no garoto uma depressão, o que o levou a abandonar o colegiado e entrar no mundo das drogas. Logo nos primeiros minutos, a impressão é de estar assistindo a mais um episódio da série “Gossip Girl”, não só porque o ator principal teve participação em ambos os trabalhos, mas, também, pela trama se passar em uma espécie de Manhattan, com patricinhas ricas a procura de amor e sexo pelas noites iluminadas da cidade, pessoas viciadas em drogas e com graves oscilações de comportamento. O próprio Mike vivia assim; seu suicídio interno era não colocar pra fora todo o sofrimento que a mãe deixou ao partir. E só! Somente isso! Ele é o ator principal, mas aparece mais como coadjuvante. Em suas cenas, ou ele estar se deleitando sobre a melancolia da perda, ou comercializando droga com alguém.

2 comentários:
crítico você! kkk
Uma pena que a direção do filme tenha escolhido um ator de uma série TÃO conhecida pra participar de uma filme que lembrasse tanto a série que o consagrou. Tá que o Chace é lindo e tudo. E eu não duvido do potencial dele. Mas infelizmente tá verde demais. BORA SE DESPRENDER DO NATE, CHACE! Hahahaha
Abraço :) Ótima crítica, como sempre!
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