"As vezes temos que nos afastar das pessoas que amamos. Mas nem por isso o nosso amor por elas é menor".
A diretora Julie Anne Robinson catalogou o filme “A última música” (The Last Song) em gênero dramático e esse foi o primeiro dos grandes erros que o filme trás em seus 107 minutos de “apaixonite aguda”, rebeldia, falta de compreensão, “final feliz” e dependência emocional – características marcantes de mais um romance clichê da Walt Disney.
O roteiro deixou a desejar, uma vez que na sinopse gera-se uma expectativa na “cura” do relacionamento de uma filha que guarda grandes mágoas desde que o pai se separou da mãe. Basicamente o que se vê é uma adolescente mimada, que não sabe lhe dar com os seus sentimentos e não têm maturidade suficiente para enfrentá-los, buscando de certa forma livrar-se dos mesmos, mas de uma forma errônea e infantil.
Ronnie Miller (Miley Cyrus) é enviada por sua mãe (Kelly Preston) para passar alguns dias na casa do pai (Greg Kinnear), que está separado dela há três anos e vive em uma cidade praieira. Lá, Ronnie conhece uma nova paixão, Will (Liam Hemsworth), que a faz perceber que a vida tem suas curvas e cabe a nós superá-las com força de vontade e determinação, sem se machucar mais ou magoar pessoas.
Desde pequena, Ronnie é ensinada pelo pai a tocar piano, um talento que tentou enterrar junto com as boas lembranças da sua infância. A paixão por Will fragilizou seus sentimentos deixando-a aberta ao amor que seu pai sempre tentou lhe mostrar, mas que nunca havia encontrado oportunidade.
O fim do longa não é surpreendente, no meio do filme já sabe-se o fim. Contudo, quem tem um senso de espírito melancólico, digno dos livros de Meg Cabot e dos romances adolescentes em geral, com certeza irá derramar lágrimas durante a exibição.
A atuação de Miley Cyrus é equivalente ao de Robert Pattinson no filme Lembranças – fraca para o peso do personagem, sem expressão facial alguma e que deixa o roteiro, que tinha tudo para ser fenômeno cinematográfico, em algo sem vida. Contudo, os demais atores suprem essa carência.
Porém, apesar de tantos erros, a fotografia de John Lindley usa e abusa dos lindos cenários da praia onde o filme foi gravado, utilizando de poucos efeitos especiais e fazendo com que a realidade da cena tivesse um tom maior de romantismo com a natureza bela e pura, e isso em praticamente todas as cenas.
No fim é um filme que vale a pena assistir. Nota 8,0.
Assista ao Trailer
10 comentários:
Uhm... gostei do resumo, vou ver.
tenho vontade de ver esse filme, vou aulgar qualquer dia. abração, james!
Vale à pena mesmo? Porque não foi isso que você transpareceu! rsrsrsr
Não sou fã de paixonites a não ser que seja muito bem feito e tenha um ótimo roteiro. Mas, fiquei curiosa quanto á atuação da Miley.
:)
eu gostei muito do filme, mas o livro é muito melhor.
beijos.
Estou passando longe de filmes melódicos.
HSUHAUHS
E quem sabe se não vai esquentar cada vez meu conto lá ? lala ♪
Não gosto muito da Miley Cyrus mas parece ser uma boa pedida!
Gostei do teu blog tambem. muito bom
gostei da descrição do filme, irei vê-lo.
beijos
Esse filme é demais, cara!Quem não assistiu, recomendo!
Abraço.
bom, nunca vi não, mas discordo sobre o robert pattison em lembranças.. eu naum sou fã dele, e acho que ele atua super mal na saga do crepusculo, mas achei q ele se deu bem em lembranças... bom, nunca tive vontade de ver esse filme ai, mas vou alugar ele da proxima vez, ok?
bjsss
Caramba... chorei tanto quando assisti o filme... (e eainda chorei nas outras 5 vezes que assisti). É, não sei como, mas não gosto de filmes de apaixonite aguda, acho que chorei foi mais por causa do Jonah. HAHA
Há pouco tempo atrás, li o livro, o que deixou o filme uma porcaria. E o que mais gostei no livro foi o fato do Steve procurar pela presença de Deus. E muito emocionante quando ele sente essa presença.
DETALHE: assisti esse filme umas seis vezes e chorei em todas elas. Mas, com certeza, lendo só o livro, chorei mais do que todas as vezes que assisti o filme.
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