Geysa, estudante de Turismo pela Uniban, foi vítima de preconceito por usar um vestido curto ao ir assistir uma aula na faculdade. Fato esse que vai contra o que a moda atual prega e que está concretizando a "vitória" do movimento feminista, deixando as claras o verdadeiro papel da universidade.
O movimento feminista foi peça chave para que as mulheres assumissem seu papel de independência na sociedade. Dentro desse contexto, a moda, que sempre varia de acordo com tendências, estações do ano e outro fatores, contribuiu para que essa liberdade fosse concretizada. O que vemos são mulheres que se libertaram da cadeia social e, de uma forma sutil, revelam sua cultura através das roupas que usam. Porém, a universidade está mostrando um caráter contrário ao que o movimento das mulheres lutaram por vários anos.
Outrora um lugar de desaprisionamento intelectual, liberdade de expressão, entidade de formação crítica, a universidade tornou-se um local onde os estudantes, ao invés de tornarem-se formadores de opiniões, estão deturpando a intelectualidade e se fixando nas raízes do preconceito. Segundo Emile Leite, docente da Universidade Federal do Maranhão (Ufma) "A academia sempre teve um discurso progressista, moderno, aberto, e no entanto nós a vemos a cada dia tornar-se um dos lugares onde o preconceito é legitimado continuamente, seja contra emos, homossexuais ou contra uma jovem que por usar um vestido curto é chamada de 'puta'."
A figurinista Emannuela Cristina afirma que " a estudante errou em ter usado aquele vestido, pois estava em um lugar inapropriado para tal vestimenta". O que se percebe ao longo dos discursos apresentados é que a sociedade está perdendo o seu valor quando envolve a questão liberdade de expressão. Segundo a constituição federal, somos livres para qualquer e toda manifestação cultural o que não nos impede de sermos tachados de estereótipos traduzidos por falta de "iluminação" na mente dessa sociedade cada vez mais vassala contra o individual. Em outras palavras, a universidade ao invés de desaprisionar estudantes do preconceito, seja contra qualquer tipo do mesmo, está mostrando sua verdadeira face: distribuidora de conhecimento e incubadora de conduta moral.
2 comentários:
Eu concordo que ela usou algo muito ousado para uma universidade, porém, não aprovo a atitude dos seus colegas, afinal, temos a liberdade suficiente de ao menos poder escolher uma roupa para sair. Vai entender...
Moda tem a ver com proporção e adequação ao ambiente. Acho que ficou óbvio que ela não estava vestida de forma apropriada ao ambiente de estudo. Pergunte a qualquer guru da moda e todos serão unânimes. Não sei ela, mas quando vou à faculdade é para estudar.
Além do mais não devemos confundir liberdade com libertinagem. Quando minha "liberdade" ofende à liberdade do outro, então encontrei um limite a respeitar. E ela não respeitou os limites impostos pela instituição que, provavelmente, devem ter sido entregues quando fez matrícula.
Outro porém. O feminismo é a maior desgraça que já aconteceu para a estrutura familiar e social. Estudos e pesquisas científicas (promovidas, inclusive por mulheres) têm comprovado o quanto isso foi, e ainda é danoso para os homens e mulheres em todo mundo, gerando comportamentos antinaturais. Mulher não tem que ser feminista, tem que ser feminina. Assim como homem deve ser masculino e não machista. Todo extremismo é prejudicial.
E cá entre nós... Embora a atitude da universidade não tenha sido das mais educacionais; e eu sou totalmente a favor dela retomar os estudos e ser bem tratada; mulher que se dá respeito também é respeitada.
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