22/11/2010

Sex Shop - Dando azas a imaginação

É um ambiente de mais ou menos 10 metros quadrados que fica aos fundos de uma loja de bijuterias. O lugar é discreto, até que uma porta que dá entrada ao departamento de artigos eróticos seja aberta. A primeira vista é de uma prateleira cheia de produtos inusitados: protótipos de pênis e vaginas, lubrificantes de diversos sabores e acessórios que deixam o sexo mais “hot”. Aos fundos, roupas para as mais sofisticadas fantasias sexuais que vão de heróis de desenhos animados as mais diversas profissões, como enfermeira por exemplo.

A empresária Grazielle Nolito, dona da loja, conta que começou com um espaço de mais ou menos 5 metros quadrados e, devido à grande procura, teve de alterá-lo. Com o progresso gradativo no número de sua clientela, hoje a loja já está com o terceiro aumento do seu espaço concluído. “Antes a maioria dos compradores eram mulheres, mas hoje em dia os homens também vêm procurando bastante os nossos produtos”.

Para abrir a loja, ela investiu cerca de 5 mil reais (tanto para os produtos eróticos quanto para as bijuterias) e o seu capital de giro atualmente é em torno de 3 mil. Desde que passou a revender tais produtos, o lucro da loja passou a variar entre 6 e 7 mil reais. “Não me arrependo de ter aberto esse negócio”. O produto mais barato da loja é a bolinha erótica que custa R$ 4,00. O mais caro é um vibrador em formato de pênis de R$ 167,75.

A empresária participou recentemente da Erótika Fair, uma feira que reuniu os maiores produtores desse ramo em um ambiente de exposição das suas últimas criações. “O nosso fornecedor é da cidade de São Paulo. Quando compramos os produtos eles nos orientam a não ficarmos constrangidos na frente do cliente para que se sintam seguros”, conclui. Mas nem só de produtos eróticos vive esse mercado! As redes de motéis também vêm crescendo na cidade.

Essa é uma série de reportagem que eu fiz pra faculdade. Os próximos textos do meu blog serão a continuação desse texto. Os próximos tópicos serão "Rede de motéis", "Mercado da prostituição", "Sexo audiovisual".
Até lá!

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